segunda-feira, 7 de maio de 2007

Internet à brasileira

William Bonner me informa hoje à noite que o governo socialista-revolucionário petista fechou acordo com as empresas de telefonia fixa para facilitar o acesso à internet para as pessoas de baixa renda — popularmente conhecidas como pobres.

Pelo acordo, as telefônicas instaladas no país cobrarão, a partir de julho, R$ 7 de assinatura por 10 horas mensais de acesso discado à rede. O acesso discado é feito a uma velocidade de incríveis 56kbps.

Tão incríveis quanto a disposição das teles em investir no país.

Em São Paulo, a mensalidade do Speedy Light é de R$ 60, mais o provedor, que não sai por menos de R$ 20. Ou seja, paga-se 40 U$ para ter em casa uma conexão de 256kbps, apenas cinco vezes mais rápida que o acesso por telefone.

Na Coréia da Sul, onde as teles também foram privatizadas, a conexão média é de 10mbps por U$ 35 mensais (R$ 70).
Para se ter uma idéia do benefício que nos é oferecido, lá paga-se mais barato do que aqui por uma conexão 40 vezes mais rápida que a nossa. Isso quase onze anos depois dos tucanos terem vendido as teles estatais.

Afinal, por que então diabos existe essa discrepância toda entre os modelo do Brasil e da Coréia do Sul, que promovem a competição justa entre os agentes de seus respectivos mercados?

Deve ser porque no Brasil não há cartel nem monopólio no setor de telecomunicações.

Um comentário:

Jambo Ookamooga disse...

"...facilitar o acesso à internet para as pessoas de baixa renda — popularmente conhecidas como pobres."

Merda. mais alechat involuntario à vista.

Pobre tem que se conformar que nasceu pra carpir, porra!